A 4ª jornada da Liga dos Campeões teve um sabor agridoce para os benfiquistas, se a vitória sobre o Spartak de Moscovo colocou um sorriso na cara dos adeptos, a vitória do Celtic sobre o Barcelona deixou esse sorriso a meio. As contas são simples de fazer, o Benfica tem de ganhar ao Celtic em casa e ir pontuar (provavelmente vencer) a Camp Nou - apesar de uma derrota com os catalães poder dar na mesma o apuramento, dependendo do resultado do outro jogo.
A passagem aos oitavos era um dos objectivos prioritários do clube para esta época, depois do sorteio passou a ser ainda mais prioritário, pois a qualidade do plantel exigia um apuramento atrás do todo poderoso Barcelona. Teoricamente empatar em casa dos escoceses e dos russos e ganhar aos dois na Luz garantia um caminho tranquilo rumo ao 2º lugar do grupo, os jogos com o vice campeão espanhol serviriam para tentar uma surpresa.
Neste planificação de resultados o Benfica teve dois problemas: derrota em Moscovo e a vitória escocesa sobre o Barcelona, o desaire em Luzhniki era um imprevisto facilmente ultrapassável, mas a derrota catalã no Celtic Park foi um grande murro no estômago. Em cada 10 jogos o Barcelona tem 1 mau, portanto é impossível antever quando a equipa "Blaugrana" perderá pontos, calhou a fava ao Celtic e inflelizmente para o clube português, não deverá calhar a mais ninguém.
Na recepção aos "católicos" com mais ou menos dificuldade os homens de Jorge Jesus deverão conseguir a vitória, no jogo da decisão por mais bem preparada (fisica, técnica e tacticamente) que a equipa esteja será muito difícil sair de Camp Nou com pontos, quanto mais com a vitória. Se os astros forem simpáticos com o Benfica, talvez haja uma conjugação de factores que proporcione, pelo menos, o empate nos dois campos (Campo Nou e Celtic Park), dando o tão desejado apuramento às "águias".
O que aqui se fala não é brincadeira, já que parte da sustentabilidade financeira do clube vem dos milhões da Champions, quer directos, pelos bónus de vitória de apuramento, receita de bilheteira , e transmissões televisivas; quer indirectos, pela valorização dos jogadores e divulgação do nome "Benfica".
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