Neste ano zero leonino os dirigentes tentaram colocar o mínimo de pressão na plantel, embora se afirmasse que a equipa iria fazer os possíveis para competir pelo título de campeão, o real objectivo sempre foi o terceiro lugar, que dá o apuramento para a pré-eliminatória da Liga Milionária.
O tempo foi pasando e neste momento esse objectivo não passa de uma miragem, os onze pontos para o último lugar do pódio tornam a ida à Champions algo que roça o impossível, um percalço catastrófico para o projeto inicado à pouco tempo. Godinho Lopes e os seus homens fortes pegaram num clube económicamente de rastos, a única solução para o Sporting se aproximar qualitativamente dos rivais era reforçar a equipa; a estratégia encontrada passou por arranjar novas linhas de crédito e recorrer a um fundo que tem comprado parte dos passes dos jogadores, tudo isto aumentou ainda mais a despesa e consequententemente o passivo.
Foi abertamente falado que esta solução despesista visava equilibrar as contas e sustentar o clube a médio/longo prazo. Contudo, um dos pilares das receitas seria a participação na grande prova europeia que distribui milhões como quem estala os dedos, e é o maior palco da valorização dos jogadores e do nome do clube. Percebe-se assim, que muito mais que a questão do título, os novos chefes leoninos estivessem preocupados com uma das bases da sustentabilidade deste novo projeto, pois se a conquista do campeonato era algo manifestamente complicado, a medalha de bronze estava bastante acessível a uma equipa que se reforçou bastante e tem um conjunto de jogadores com qualidade muito superior aquilo que têm demonstrado.
Faço votos para que o trabalho que está a ser efectuado por esta nova direção (que muito aprecio) não seja fatalmente atingido por um contratempo que era escusado, já que volto a repetir que os verde e brancos tinham perfeitas condições para alcançar o terceiro posto.
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