Parece que se vai fazer história, pela primeira vez Portugal terá uma equipa na 1ºDivisão a jogar num sintético, será já na próxima época e será o crónico candidato ao titulo, Sporting. Não por opção sim por necessidade.
Para tentar perceber tudo isto há que começar no passado para chegar ao presente.
Em pleno séc XXI o Estádio Alvalade XXI começou a ser construído, orçado em mais de 100 milhões de euros ficou concluído em 2003. Uma super construção com tecnologia de ponta que envolveu muitos meios humanos e materiais, semelhante a qualquer outra grande infra-estrutura nacional. Acabada toda a descrição sobre esta esplendorosa e caríssima mega-construção, falta apenas referir um ponto, o planeamento em relação ao relvado foi completamente ignorado, fazendo com que em baixo o ar circule muito pouco e ciclicamente danifique o relvado, tornando-o num problema estrutural. Considero que os grandes responsáveis por isto são os homens que planearam concretamente a infra-estrutura, já que esses é que têm as bases técnicas para antecipar estes problemas, e também a direcção do Sporting da altura pois foi a responsável por nomear e controlar quem construiu o estádio.
De 2003 até agora Alvalade já vais no sétimo relvado o que é ridículo para um clube com os objectivos do Sporting. A única solução é fazer uma mudança drástica, essa mudança passa pela colocação de um relvado sintético. Confesso que desde a primeira noticia que ouvi sobre esta mudança até agora, a minha opinião foi mudando muito, até chegar a esta fase de maturação, no qual já reflecti sobre diversas opiniões e pontos de vista e concordo com Bettencourt, pois o sintético vai ser o mal menor.
Numa próxima crónica falarei sobre as vantagens e desvantagens concretas do sintético, para o clube de Alvalade.
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